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Pedradas contra sede da Frelimo, atropelamento a membros da Renamo

Setembro 30, 2019
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Eleicoes-Gerais-62-30-09-19

Ainda no distrito de Dondo, um grupo de simpatizantes do MDM dirigiu-se à sede da Frelimo no bairro central e atirou pedras contra simpatizantes daquele partido que se encontravam reunidos no local. O caso deu-se na manhã de sábado (28 de Setembro). A polícia foi chamada para repor a ordem, reportam nossos correspondentes. Dois simpatizantes do MDM foram detidos e soltos duas horas depois.

Já na manhã de hoje (30 de Setembro), uma comitiva do MDM que se fazia transportar em 10 motorizadas, embateu em uma multidão de simpatizantes da Renamo que participava do comício dirigido pelo delegado político do partido. O caso deu-se no bairro 1º de Maio, localidade de Mutua. 20 pessoas contraíram ferimentos no local, reportam os nossos correspondentes.

A polícia que escoltava a Renamo deteve dois simpatizantes do MDM envolvidos no atropelamento. Os outros puseram-se em fuga.

Na altura do sucedido, a caravana do MDM acabava de sair do bairro 25 de Setembro para o bairro primeiro de Maio, onde decorria o comício da Renamo. A polícia local, ouvida pelo Boletim, diz não estar em altura de comentar sobre o assunto.

Em Dondo, pelo menos seis casos de agressão já foram reportados desde o início da campanha e destes, dois culminaram com a morte de um simpatizante da Frelimo e outro da Renamo. Além disso, jornalistas são alvos de censura pelas autoridades policiais e por membros dos partidos para não divulgarem escândalos ligados à campanha no distrito.

Campanha dos partidos pequenos quase invisíveis

Os três grandes partidos com assento no parlamento, Frelimo, Renamo e MDM, têm dominado a campanha eleitoral e os restantes 23 partidos extraparlamentares, que receberam fundos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para as despesas da campanha, têm tido uma intervenção limitada e alguns quase invisíveis.

Dos partidos pequenos, o AMUSI é o único que tem um candidato às eleições presidenciais, por isso recebeu pouco mais de 19 milhões de meticais e concorre em 11 círculos eleitorais nacionais, África e resto do mundo (Portugal e Alemanha). Apenas não concorre em Gaza.

O partido está baseado em Nampula, terra natal do seu candidato presidencial, e é lá que tem concentrado os seus esforços.

Com cerca de metade dos fundos recebidos pela Frelimo, Renamo e MDM, o AMUSI conseguiu estabelecer a sua presença em Nampula mas tem sido pouco visível nos outros círculos eleitorais. A título de exemplo, em Namiconha e Rapale, predominam camisetes, bandeiras e cartazes do partido. No distrito de Malema, o partido não tem carros, mas seus simpatizantes deslocam-se em caravanas, trajados de camisetes do partido e colando panfletos.

O AMUSI usou parte do dinheiro disponibilizado pelo governo para comprar um veículo de modo a viajar pelos distritos de Nampula. E, na semana passada, após o partido receber os fundos, o número de cartazes e bandeiras em Nacala-Porto aumentou.

O AMUSI também tem feito campanha fora da província de Nampula, mais concretamente em Cuamba, Niassa, bem como na cidade da Beira, Sofala. O candidato do partido também iniciou a sua campanha em Cabo Delgado, mas retirou-se alegando temer ataques dos insurgentes.

Sendo um partido local, o AMUSI pode ganhar algum apoio em Nampula, o que pode favorecer a Frelimo com a dispersão dos votos da oposição. Este pode potencialmente ganhar um assento na Assembleia da República (AR).

Outro partido com notável visibilidade local é a Nova Democracia (ND). Concorre à Assembleia da República em todos os 11 círculos eleitorais nacionais mas tem estado mais presente na província de Gaza, onde chega a superar o MDM e a Renamo. Lidera a sua campanha em Gaza o músico Félix Silva, mais conhecido por Refiller Boy, que chegou a ser detido por alegadamente representar ameaça à Frelimo. O ND recebe da CNE 2,3 milhões de meticais. Nas outras províncias do país não tem sido visível.

Outros dois partidos que recebem fundos significativos para financiar a campanha são o PARENA e PARESO com 6 milhões de meticais. Os nossos correspondentes realizaram uma pesquisa em todo país questionando sobre a campanha destes dois partidos. Estes relataram que, apesar de terem recebido os fundos, PARENA dificilmente tem sido visto, embora esteja fazendo campanha na Beira. PARESO e PARENA têm cartazes no distrito de Malema, Nampula.

O PARESO tem feito a sua campanha principalmente na região Sul do país.  Cartazes deste partido podem ser vistos em Maxixe, Inhambane, e na Matola, a maior cidade de Moçambique, estes realizaram um desfile com menos de uma dúzia de pessoas.

De acordo com os nossos correspondentes, nenhum destes três partidos foi visto na Zambézia, Tete ou Manica, apesar de estarem a concorrer para a AR nestas províncias. O AMUSI não está a concorrer em Gaza. PARESO e PARENA, ambos concorrem para a assembleia provincial em Gaza, mas não tem feito campanha nesta província.

Em Chiúre, no Sul de Cabo Delgado numa área não afetada pela insurgência, nosso correspondente observou que MONARUMO e um dos seus candidatos, Dorinda Pintane, estão fazendo campanha a pé, de forma activa, com caravanas, panfletos, campanha porta a porta na vila sede do distrito e nos seis postos administrativos que o compõem.

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Este boletim é publicado pelo CIP e tem vindo a cobrir as eleições e processo de democratização desde 1992.

Boletins detalhados estão sendo publicados mais de 100 vezes durante o recenseamento, campanha e apuramento de votos, com base em informações de nossa equipe de 450 correspondentes em todo o país.

Editor: Lázaro Mabunda
Director: Edson Cortez
Assessor: Joseph Hanlon
Oficial de Comunicação: Liliana Mangove

Publicado por:
O Centro de Integridade Pública (CIP), Maputo

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